Retrato de um saber antigo. A Herdade Aldeia de Cima tem origem em 1758, mas a vivência cultural e tradicional de que é herdeira tem origens muito mais remotas. No passado da Herdade da Aldeia de Cima ecoam as vozes de fenícios, visigodos, romanos e sobretudo árabes que chegaram no século VIII e dominaram a região durante 500 anos, influenciando ainda hoje a cultura alentejana. Alguns estudiosos descrevem o alentejano como sendo alguém com o espírito de um romano no corpo de um árabe.
Sobre o vinho: Estudámos a história antiga do vinho e das vinhas do Alentejo, bem como uma vasta gama de tradições, geologia, textura e aromas. Preservamos o que é genuíno porque sentimos desde o início que o tempo está do nosso lado. Pesquisamos as variedades tradicionais de uva, e encontrámo-las. Usando o processo mais simples possível, conseguimos produzir vinhos que são, esperamos nós, autênticos mensageiros, transmitindo claramente as emoções locais e o terroir. A nossa ambição era dar a entender a natureza da região e conseguimos.
Primeira Vindima: 2017 Proprietário: Luisa Amorim Enologia: Jorge Alves e António Cavalheiro Viticultura: Joaquim Faia
Vinha: Sub-região: Vidigueira, Estremoz e Portalegre Solos: silto-argilosos ácidos, argilo-calcário, xisto-argiloso Vindima: manual Modo de Produção: integrada Produção: 40hl/ha
Notas Adicionais de Produção: Castas: 40% Trincadeira; 30% Alfrocheiro e 30% Aragonez Estágio: 9 meses barricas carvalho francês 30% usado + 20% novo + 6 meses 30% cimento + 20% barro Alcool: 14,1% alc. Acidez: 4,7g/l Engarrafamento: junho 2019 Produção: 8200 garrafas
Vindima: De 22 agosto a 30 setembro 2017. O ano vitícola 2016/2017 é a prova de que se dúvidas houvesse em relação às alterações climáticas vividas nos nossos dias, a sua atipicidade fala por si, tendo sido caracterizado por um ano extremamente quente e seco. A impercepção das estações do ano e a rapidez da evolução das condições climatéricas, contribuíram para um adiantamento bastante significativo do ciclo vegetativo da videira. A ausência prolongada de precipitação e a ocorrência de temperaturas elevadas fora de época, conduziram a um prolongamento do stress hídrico e térmico que, numa fase precoce do ciclo vegetativo, condicionou a normal evolução da planta. Estas condicionantes levaram a uma das vindimas mais precoces que há memória. Do ponto de vista sanitário, a baixa humidade verificada, permitiu-nos colher as uvas extremamente sãs, ricas em açucares e compostos fenólicos. A colheita proporcionou mostos concentrados e de grande qualidade, mas que respeitou a expectativa inicial de baixos volumes produzidos.
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